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Seu Honório de Serrador
Dia tava com saudade
Dos tempo de mocidade
Quando era namorador
Ligou pra um gigolô
Contratou quenga de luxo
Mas seu troço vivia muxo
E com o passar dos dia
A única coisa que crescia
Era o tamanho do seu buxo



A solução no entanto
O velhinho conhecia
Foi na farmácia Santa Maria
Chamou o atendente num canto
Disse:  tou com um problema e tanto
Não subo mais o bixim
O atendente disse “isso é ruim”
- Mas é problema resolvido
- Tome esses comprimido
Era uma caixa de azuzim

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O vendedor da drogaria
Mandou o velho ser sensato
E uma hora antes do ato
Tomar só um que resolvia
Sei lá se foi por teimosia
Ou medo de broxar, não sei
O velho tomou um e ‘mei’
E pra deixar mais garantido
Daqueles mesmo comprimido
Ele tomou uns cinco seis



Rapaz  fadigado esqueceu a fadiga
Acordou sem brincadeira
Parecia pau de bandeira
Afoito feito galo de briga
Mas nessa hora a nêga liga
Desmarcando o encontro
O véi correu pro banheiro já tonto
E na mão lá se desfez
Mas o troço por sua vez
Inda parecia um tronco

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O velho saiu do banheiro
Feito jegue penga em ação
Pegou sua véa pela mão
E fez aquele desmantelo
Foi uma hora sem arrego
Deixando a velha estrupiada
Depois foi a vez da empregada
Ai que a coisa foi feia
Foi mais duas horas de pêia
E o negócio num baixou em nada



Sua vizinha fofoqueira
Foi curiar a confusão
Também não teve perdão
Foi lascada na madeira
Depois de cinco hora e meia
O danado nem se bolia
O próprio Honório a deus pedia
Que a pomba se aquietasse
Mas caso a bicha drobasse
Ele mesmo se comia

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Pobre Honório de Serrador
Ja tava com o troço duido
Mas o efeito do comprimido
Nem com sete hora passou
Ai ele se alembrou
Como acabar o sofrimento
Pois de remédio a veneno
Leite corta o efeito
Encheu de leite um copo estreito
E enfiou o bilau dento



Nessa hora sua vizinha
Escabumbada de cassete
Se escorando na parede
Ainda tremendo todinha
Viu o velho na cozinha
De copo na mão e o pau ‘dento’
Achou força e saiu correndo
Gritando: Foge mulherada!
Se não nós ‘tamu’ lascada
Pois ele ta reabastecendo!